A Crise Econômica Brasileira:
O Impacto dos Impostos e Juros Altos
12 de maio de 2016 foi um dia que cravou sua marca na história do Brasil, com o impeachment de Dilma Roussef, mergulhando o país em crises políticas e econômicas sob o peso de altos impostos. Enfrentávamos a maior recessão dos últimos 25 anos.
Sete anos se passaram e, ao invés de melhorias, a situação parece ter se agravado. No último ano, um número alarmante de empresas quebrou: mais de 400 mil empresas foram fechadas no Brasil por falta de recursos financeiros. Esse é um reflexo direto da crise financeira de 2023. Quatro empresas fechavam suas portas a cada minuto, totalizando 2,1 milhões de negócios extintos, superando os 1,7 milhão de 2022. Este é um recorde de inadimplências e falências jamais visto, de acordo com dados da Serasa Experian.
As Principais Causas da Crise
Entre vários fatores para esse cenário alarmante, as altas taxas de juros e os pesados impostos surgem como os principais vilões. Em 2024, o Brasil está prestes a ter o maior imposto do mundo, enquanto a taxa Selic continua elevada, dificultando ainda mais o acesso ao crédito.
Luiz Barce Filho, renomado economista brasileiro, alerta: "O Governo está mentindo para você." Segundo ele, a inflação real é muito maior do que a divulgada oficialmente. Mas a pergunta que fica é: estamos à beira de outra recessão? E por que a grande mídia parece tentar esconder isso de nós?
A Realidade do Pequeno Empresário
Imagine acordar em um dia comum com a simples intenção de comprar pão na mercearia do Seu Zé. Ao chegar lá, para sua surpresa, a mercearia está fechada. Sem entender o motivo, você vai até a padaria do João, alguns quarteirões mais à frente, e se depara com mais uma porta fechada.
Essas empresas são parte de uma estatística alarmante: quatro empresas fecham a cada minuto no Brasil. Houve um número recorde de empresas inadimplentes e falências em 2023, um cenário sem precedentes desde que esses dados começaram a ser monitorados pela Serasa Experian.
Impacto nas Grandes e Pequenas Empresas
Empresas de grande porte também não escaparam dessa realidade. Marcas conhecidas, como Marisa, Tok&Stok e Americanas, entraram para a estatística de falências. Fazer negócios no Brasil virou uma verdadeira luta pela sobrevivência, e apenas as empresas mais fortes ou que conseguiram se adaptar ainda estão de pé.
Essa crise causou grandes problemas para a economia, mas os mais afetados são os mais pobres. Quando empresas enfrentam dificuldades, elas cortam gastos, demitem funcionários, e o desemprego aumenta, enfraquecendo ainda mais a economia.
O Peso dos Impostos e da Burocracia
Se isso já não fosse o suficiente, o Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o país mais endividado da América Latina, segundo o Institute of International Finance. Dados divulgados pelo Instituto Millenium apontam que o Brasil atingiu a marca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) em dívida pública.
Além disso, a recente proposta de reforma tributária sugere que o Brasil poderá ter a maior alíquota de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do mundo, superando até a Hungria, que atualmente tem uma alíquota de 27%. Esse aumento nos impostos representa um impacto direto no bolso de todos os brasileiros, desde as famílias até as empresas.
Complexidade Tributária e Falhas no Sistema
O sistema tributário brasileiro é notoriamente complicado. Desde 2018, as empresas brasileiras pagaram R$ 5,5 bilhões a mais em impostos do que o necessário. Isso ocorre devido à constante modificação nas legislações tributárias. Por exemplo, a tributação sobre a cerveja sofreu 165 mil alterações desde 2018, enquanto os combustíveis enfrentaram 141 modificações só em 2022 e 2023.
Essas frequentes mudanças resultam em erros nas classificações fiscais, o que pode levar a sérias consequências para as empresas, como multas pesadas de até 1% da receita bruta.
A Realidade da Inflação e dos Juros
Enquanto isso, o governo tenta controlar a inflação elevando a taxa Selic, que chegou a 13,75% em junho de 2022. Juros tão altos dificultam o acesso ao crédito, tornando mais complicado financiar um imóvel ou um carro, e limitam as chances de empresas e pessoas prosperarem.
Luiz Barce Filho afirmou em uma entrevista recente: "O Governo engana você. Ele diz que a inflação é de 8,8%, quando na realidade é muito maior." A população brasileira perdeu, em média, 5% do seu poder de compra nos últimos anos.
O Que o Futuro Reserva?
Estamos diante de uma recessão iminente. Por que a grande mídia não fala sobre isso? Será que há interesses por trás dessa falta de transparência? A crise está aí, e quem vai pagar a conta somos eu e você.
Mensagem Final: Este é o momento crucial para você, cidadão brasileiro, se engajar e entender mais sobre nossa economia. Juntos, podemos enfrentar os desafios impostos por altas taxas de juros, a complexidade fiscal e a desinformação.
No Brasil, há diversos números de telefone de ajuda e serviços de apoio em várias áreas, como saúde mental, emergências e violência. Aqui estão alguns dos principais:
1. CVV (Centro de Valorização da Vida)
Telefone: 188
Site: https://www.cvv.org.br
Descrição: Oferece apoio emocional e prevenção do suicídio, disponível 24 horas por dia, de forma gratuita.
2. SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)
Telefone: 192
Descrição: Atendimento de urgência e emergência médica. Em caso de problemas graves de saúde, como acidentes ou condições médicas críticas.
3. Disque 100 (Direitos Humanos)
Telefone: 100
Site: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/disque-100
Descrição: Serviço para denúncias de violações dos direitos humanos, como abuso sexual, violência contra crianças, idosos e outros grupos vulneráveis.
4. Disque-Denúncia
Telefone: 181
Site: https://www.disquedenuncia.org.br
Descrição: Canal para denúncias anônimas de crimes, como tráfico de drogas, homicídios e corrupção.
5. Delegacia da Mulher
Telefone: 180
Descrição: Atendimento a mulheres vítimas de violência, com orientações e denúncias.
6. SAUDE MENTAL (CAPE - CAPS)
Telefone: Consultar por cidade no SUS
Descrição: Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem assistência para quem precisa de apoio em saúde mental. Consulte as unidades disponíveis em sua cidade.
7. Alcoólicos Anônimos (AA)
Telefone: (11) 3315-9333 (Central de São Paulo)
Site: https://www.alcoolicosanonimos.org.br
Descrição: Ajuda para quem enfrenta problemas com alcoolismo.
8. Narcóticos Anônimos (NA)
Telefone: (21) 2533-4040 (Central Rio de Janeiro)
Site: https://www.na.org.br
Descrição: Apoio para pessoas com problemas relacionados ao uso de drogas.
9. Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher)
Telefone: 180
Descrição: Oferece suporte e orientações para mulheres vítimas de violência doméstica e sexual.
10. Ouvidoria do SUS
Telefone: 136
Site: https://ouvidoriasaude.saude.gov.br
Descrição: Canal de contato com o Sistema Único de Saúde (SUS) para tirar dúvidas, registrar queixas ou elogios.
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